“Não vale a pena nem antecipar discussões que terão lugar no momento próprio, nem problemas que para já não existem. Nós temos vindo a executar pontualmente o Orçamento, a cumprir aquilo que acordámos com o povo português, com os nossos parceiros, com a União Europeia”, apontou.
António Costa falava aos jornalistas em Ponta Delgada, numa reação ao discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia militar do 10 de Junho, que decorreu naquela cidade açoriana.
Questionado sobre as palavras do chefe de Estado, que disse que Portugal preferia a "paciência dos acordos, mesmo se difíceis", à "volúpia das roturas, mesmo se tentadoras", o primeiro-ministro considerou que Marcelo Rebelo de Sousa “estava manifestamente a falar no que diz respeito aos acordos internacionais”.
Para António Costa, as negociações para o quarto Orçamento de Estado deste Governo serão mais fáceis, “mesmo que as questões sejam muitas”, porque os partidos ganharam, entretanto, “confiança, conhecimento e hábitos de trabalho que ajudarão com certeza”.
“Há dois anos e meio muita gente tinha dúvidas se isso era possível. Vai continuar seguramente a ser possível e é nessa medida que estamos a começar a trabalhar com os parceiros no Orçamento do Estado para 2019”, frisou.
O Presidente da República e o primeiro-ministro partem, hoje à tarde, para os Estados Unidos da América, com as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesa a prosseguir em Boston e Providence.
[Notícia atualizada às 15:19]
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