Segundo o comunicado remetido pelo executivo regional, após a apresentação das soluções, que acontecem na próxima semana, “segue-se a avaliação por parte do júri”, afirmou o secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, acrescentando que as empresas que passaram à segunda fase do concurso para construção, operação e exploração do Porto Espacial de Santa Maria “têm de cumprir 11 critérios de alto nível”, mas há ainda “uma lista de 172 critérios que o júri vai ter de avaliar em cada proposta”.

O processo, que se atrasou dois meses, mas que poderá estar concluído “no final de fevereiro”, tem ainda pela frente “o diálogo concorrencial, que vai demorar cerca de dois meses, e depois o júri vai desenhar o caderno de encargos final e será escolhida a solução e proposta vencedora”, explicou Gui Menezes, citado em nota de imprensa.

À margem da palestra “This is rocket science! Os desafios de um português na NASA”, uma iniciativa da Agência Espacial Europeia (ESA) em que falava o secretário regional, foi assinado um protocolo entre a Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e a Associação RAEGE (Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais) Açores, que prevê a contratação, por três anos, de um engenheiro para a estação RAEGE de Santa Maria e o acompanhamento da implementação da estação RAEGE da ilha das Flores.

O governante adiantou que “está também prevista para breve a assinatura de outros protocolos para contratação de investigadores” para a estação de Santa Maria, tendo ainda referido, em relação à estação RAEGE das Flores, que “para o ano está prevista a instalação de alguns equipamentos de monitorização”.