De acordo com o SITE, a Al-Qaeda na Península Arábica difundiu imagens do funeral do seu líder, cujo corpo foi envolvido numa bandeira com o nome da organização jihadista.
“Deus levou a sua alma enquanto ele procurava pacientemente a sua recompensa e (…) liderava a jihad”, afirmou um combatente da Al-Qaeda no vídeo de cerca de 15 minutos divulgado pelo SITE.
A Al-Qaeda na Península Arábica, formada em 2009 com a fusão das fações iemenita e saudita, é considerada por Washington como o ramo mais perigoso da rede extremista sunita.
Em fevereiro de 2020, a organização anunciou a nomeação de Khalid Batarfi, com cerca de 40 anos, como seu chefe, depois da morte do antecessor Qassim al-Rimi, morto por um ataque dos Estados Unidos da América (EUA) no Iémen.
Batarfi é considerado terrorista internacional pelos EUA desde 2018.
Segundo o SITE, a Al-Qaeda nomeou Saad bin Atef al-Awlaki como novo líder. Saad bin Atef al-Awlaki apareceu pela última vez em fevereiro de 2023 num vídeo em que apelava aos membros das tribos sunitas para se juntarem à organização.
Na Península Arábica, a Al-Qaeda desenvolveu-se no caos provocado pela guerra civil que assola o Iémen desde 2014, entre o governo iemenita, apoiado pela Arábia Saudita, e os rebeldes Hutis, apoiados pelo Irão. Os conflitos no Iémen têm como alvo tanto rebeldes, como forças governamentais.
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