“As condições do mar permitem definir a área de busca entre a praia da Costa do Norte e Porto Covo”, em Sines, “até uma distância de cerca de quatro a cinco milhas de terra”, explicou à agência Lusa o comandante local da Polícia Marítima, Rui Filipe.
As buscas, foram iniciadas na quarta-feira, quando foi dado o alerta para o desaparecimento, mas tiveram de ser suspensas ao final do dia.
A operação foi retomada hoje de manhã, quando foram “reunidas as condições de visibilidade”, explicou o comandante da Polícia Marítima de Sines, que está a coordenar as buscas.
Por mar, estão empenhadas uma embarcação e uma mota de água da Estação Salva-vidas de Sines e uma embarcação do Comando local da Polícia Marítima de Sines, com o reforço de um helicóptero da Força Aérea.
Já por terra, foram mobilizadas uma viatura da Polícia Marítima e uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Sines.
De acordo com o comandante da Polícia Marítima e capitão do Porto de Sines, na quarta-feira, “a embarcação foi encontrada sem ninguém a bordo, ainda com o motor a trabalhar”.
As autoridades confirmaram junto de familiares que o pescador “terá saído para o mar cerca das 07:30” desse dia.
O alerta para o seu desaparecimento foi dado por pescadores, às 14:15, e as buscas foram de imediato encetadas, divulgo a Autoridade Marítima Nacional, na quarta-feira.
O homem terá desaparecido enquanto praticava a atividade de pesca a bordo da embarcação, a cerca de nove quilómetros do cabo de Sines.
Segundo Rui Filipe, o homem, residente em Sines, foi “pescador profissional” e dedicava-se agora “à pesca lúdica”, sendo considerado “experiente” nesta arte.
No entanto, “as probabilidades de encontrar o pescador com vida são diminutas”, considerou.
A embarcação de pesca “foi recolhida” pela Polícia Marítima de Sines e “encontra-se atracada no cais de pesca” do Porto de Sines.
O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima encontra-se a prestar apoio aos familiares da vítima.
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