Os militantes do PSD/Porto estiveram reunidos em plenário na noite de segunda-feira e uma das questões em cima da mesa era a necessidade ou não de se realizarem eleições para a substituição de Alberto Machado na liderança da concelhia, uma vez que foi recentemente eleito líder da distrital do Porto, tomando posse do cargo na segunda-feira.
“Tal como já antes disse, não pretendo acumular a liderança da distrital e a liderança da concelhia”, afirmou à Lusa Alberto Machado, acrescentando, contudo, que “a grande questão que saiu do plenário não foi a data [das eleições para a sua substituição na presidência da comissão política concelhia], mas a clareza com que os militantes afirmaram querer a continuidade do projeto em marcha”.
Segundo Alberto Machado, “ao fim de nove meses que está em funções, esta comissão política foi muito bem aceite pelos militantes, que se reveem nesta estratégia” e a atual comissão política vai manter-se em funções até novas eleições, cuja data “não está fechada”.
“Irá haver eleições”, disse, mas “em função do período de férias e de alguns compromissos assumidos em termos de iniciativas só serão marcadas para depois do verão”.
O líder do PSD/Porto recordou que os estatutos partidários preveem que o presidente da comissão política pode acumular o cargo e o “órgão está em função plena”.
“Os militantes, na sua esmagadora maioria, concordam que esta comissão política concelhia está a fazer um bom trabalho e afirmaram querer a sua continuidade”, concluiu.
Alberto Machado, que é também presidente da Junta de Freguesia de Paranhos, venceu as eleições para a presidência da distrital do Porto do PSD com mais 44 votos do que o adversário Alberto Santos, advogado e ex-presidente da Câmara de Penafiel.
Estas eleições para a presidência da Comissão Política Distrital do PSD/Porto contaram ainda com a candidatura do professor catedrático da Faculdade de Medicina do Porto Rui Nunes.
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