Na conferência sobre o novo aeroporto, a decorrer no parlamento, o responsável explicou que o plano atual é “beneficiar a pista já existente”, mas perante a eventualidade de necessidade de crescimento no futuro, “a configuração da base aérea” permite mais uma pista.
“Mas não há intenção de ir construir já uma pista nova”, uma vez que os projetos são de reforçar o piso e aumentar em cerca de 350 metros a atual, de 2.147 metros, segundo Lacerda, que afirmou que a “solução do Montijo tem capacidade de crescimento”.
“A ideia de que estamos limitados pelo tamanho da pista ou por qualquer outro constrangimento não é verdade”, garantiu.
O responsável informou ainda que se “está a entrar em muito mais detalhe” no estudo ambiental do Montijo, que “irá ser concluído no final do ano”.
Durante a conferência, Carlos Lacerda explicou que a solução do Montijo enquanto aeroporto complementar em Lisboa é “melhor” por ser a hipótese “mais rápida, mais barata e a que tem menos riscos de operacionalizar pela sua proximidade a Lisboa”.
Lacerda explicou ainda que esta solução mais barata possibilitará “taxas aeroportuárias mais agressivas”, no sentido de competir com outros aeroportos.
No final da conferência, aos jornalistas, o presidente garantiu a disponibilidade para dialogar com a Força Aérea, nomeadamente na “transmissão de informação sem constrangimentos”.
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