Segundo o juiz do tribunal do Bolhão, onde decorreu o julgamento, a conduta da arguida não preenche crime de difamação.
Em causa está a publicação que a antiga eurodeputada fez a 14 de março de 2021 na sua página da rede social Twitter, hoje denominada X, de um comentário alusivo a uma notícia do jornal Expresso sobre o investimento de Mário Ferreira numa empresa de aviação, afirmando que o empresário do Porto pretendia “emular” a OMNI Aviação e Tecnologia, companhia que viu ser apreendidas 500 toneladas num avião seu proveniente do Brasil.
No decorrer do julgamento, Mário Ferreira teve no rol de testemunhas figuras como o antigo ministro da Defesa Nacional e, agora, novo presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar Branco, o antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, o antigo embaixador José Pereira Gomes ou o dono da consultora de comunicação WLP, Luís Bernardo.
Este é o quarto processo que o dono do grupo Mystic Invest/Douro Azul e da TVI move por difamação contra a ex-candidata a Presidente da República.
Em setembro de 2023, a antiga eurodeputada foi condenada a pagar uma multa de 2.800 euros e uma indemnização de 8.000 euros a Mário Ferreira por o ter apelidado de “escroque”, também num `tweet´.
Entretanto, a 1 de fevereiro de 2024, o Tribunal da Relação do Porto absolveu-a deste crime.
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