Em declarações aos jornalistas no final de encontro que juntou no INACOM operadores do setor, o presidente do conselho de administração da instituição pública, Leonel Augusto, frisou que a componente técnica está já a ser desenhada.
"Estamos a trabalhar. Vamos agora fazer uma parte dos estudos técnicos com as equipas de engenharia dos vários operadores e, só assim, poderemos determinar, exatamente, de quanto tempo vamos precisar para implementar o roaming doméstico", disse, quando questionado pela agência Lusa.
Segundo o presidente do INACOM, a primeira fase do estudo "respondeu positivamente" a um conjunto de questões e agora, acrescentou, haverá um período que vai envolver a consulta pública com os operadores.
"O projeto vai envolver a consulta pública com os operadores, a atualização de alguma legislação e também o desenho da implementação técnica", explicou.
Questionado sobre os custos dos serviços de telecomunicações, no quadro da implementação do roaming doméstico em Angola, Leonel Augusto referiu que "tem muito a ver com o investimento que as operadoras fizerem".
Por outro lado, realçou, tem também a ver com "a questão de um conjunto de fatores, como a energia ou a necessidade de fontes alternativas em muitas localidades onde a rede elétrica tem sido estendida".
"No entanto, todos esses aspetos estão a ser analisados no estudo que o INACOM tem estado a levar a cabo para determinar até que ponto poderemos proceder a reajustes na questão dos preços", argumentou.
A rede nacional de banda larga e o roaming doméstico foram os temas que estiveram hoje em reflexão no encontro entre o INACOM e os operadores de serviços das comunicações eletrónicas, presidido pelo ministro das Telecomunicações angolano, José Carvalho da Rocha.
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