Destacando que se tratou das “terceiras eleições gerais desde que a paz foi restabelecida, em 2002” e que elas “representam um importante momento de transição política no país”, o porta-voz da responsável da UE não fez, em comunicado, qualquer referência aos resultados, ainda provisórios, do escrutínio que dão a vitória ao MPLA, partido no poder há quase 38 anos, com 61,70% dos votos.
“Os eleitores foram às urnas em grande número num clima pacífico, demonstrando o seu compromisso com a democracia”, frisou.
“Além disso, esta altamente contestada eleição foi marcada por uma eficiente organização do processo de votação”, acrescentou a Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da UE, nunca referindo as acusações de fraude eleitoral feitas pela oposição angolana.
Apenas salientou que, “neste momento, é importante que o processo eleitoral seja concluído com total transparência e que qualquer queixa apresentada o seja por meios legais”.
“Em eleições futuras, devem prosseguir os esforços para consolidar as condições de igualdade”, sublinhou ainda.
“A UE vai continuar a acompanhar o processo e está pronta para melhorar as relações bilaterais com Angola neste novo capítulo da sua história”, concluiu.
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