“O antigo primeiro-ministro Zapatero visitou Leopoldo Lopez na sua casa, onde está em prisão domiciliária. Leopoldo Lopez transmitiu uma mensagem firme de luta pela liberdade de toda a Venezuela”, anunciou na rede de mensagens instantâneas Twitter Freddy Guevara, vice-presidente do parlamento, onde a oposição está em maioria.
Guevara disse que Lopez tinha anteriormente falado ao telefone com o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e com o atual primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, que o felicitou pela “coragem” demonstrada.
“Grandes líderes estão a trabalhar juntos pela liberdade e democracia!”, escreveu no Twitter Guevara, coordenador da Vontade Popular, o partido de Lopez.
Lilian Tintori, mulher do opositor, agradeceu a Zapatero pelos esforços desenvolvidos para conseguir a libertação do marido.
O antigo dirigente espanhol envolveu-se no ano passado num diálogo entre a oposição venezuelana e o Presidente Nicolas Maduro, que falhou.
Leopoldo Lopez deixou a prisão militar de Ramo Verde, perto de Caracas, no sábado, e foi transferido para a sua casa na capital, por ordem do Supremo Tribunal de Justiça, que justificou a decisão com “motivos de saúde”.
O opositor cumpriu três anos e cinco meses da pena de 14 anos a que foi condenado. Foi considerado culpado de “incitação à violência” no decorrer de manifestações contra o Presidente Maduro, que fizeram 43 mortos em 2014.
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