Devido às vendas do remdesivir, inicialmente desenvolvido em vão contra a febre hemorrágica do Ébola, o grupo viu o seu volume de negócios trimestral aumentar 17%, para 6,58 mil milhões de dólares.

A empresa voltou também novamente a ser rentável.

Em 22 de outubro a Direção-Geral da Saúde anunciou que vai adquirir entre este mês e março de 2021 mais de 100.000 frascos do medicamento, com a designação comercial Veklury, para tratamento de doentes com covid-19.

A decisão foi tomada em Conselho de Ministros e anunciada pela ministra da Saúde, Marta Temido, que explicou que "a aquisição de mais de cem mil frascos" terá um custo de cerca de 35 milhões de euros, uma vez que cada um custa 345 euros.

O remdesivir é indicado para o tratamento de doentes adultos e adolescentes com pneumonia que necessitem de oxigénio suplementar e foi autorizado na União Europeia para a covid-19, lembrou Marta Temido.