De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro foram apreendidas 487 espingardas de assalto, o maior número dos últimos 16 anos.

Em agosto, o governo do estado brasileiro do Rio de Janeiro instituiu um prémio de 5 mil reais (920 euros) aos seus polícias por cada espingarda de assalto (fuzil) confiscada e retirada de circulação.

Os polícias militares e civis do Rio de Janeiro poderão receber esse bónus quando apreenderem esse armamento no exercício das suas funções ou quando estiverem de folga

Até setembro foram realizadas 28.222 prisões em flagrante, um aumento de 9% em relação ao período homólogo de 2022

“No último mês, as mortes por intervenção de agente do Estado apresentaram queda de 57% em relação a setembro de 2022, o menor número de mortes dos últimos 11 anos. No acumulado do ano, o indicador também registou resultados expressivos, com uma diminuição de 29%”, indicaram as autoridades.

Na quinta-feira, a  Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas do Exército,  depois de quase 500 militares brasileiros terem ficado detidos mais de uma semana com os seus telemóveis confiscados na base militar de Barueri, no estado de São Paulo, enquanto decorria a investigação.

Na semana passada, o exército detetou “discrepâncias” durante uma inspeção ao arsenal da base militar, com a ausência de 13 metralhadoras antiaéreas de calibre .50 e oito de calibre 7,62.

A instituição garantiu, em comunicado, que as armas desaparecidas não funcionavam e que, por essa razão, estavam na unidade responsável pela manutenção e eventual destruição dos equipamentos que já não podem ser reparados.

Mesmo assim, o desaparecimento colocou as autoridades regionais em alerta devido ao alto poder de fogo das submetralhadoras, especialmente as de calibre .50, exclusivas do Exército, que podem abater aviões e disparar até 600 tiros por minuto.