"A autoria da mensagem não é da responsabilidade, nem do Agrupamento de Centros de Saúde da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, nem desta Administração Regional de Saúde (ARS). Nenhum cidadão deverá aceder ao pedido", pode ler-se no comunicado emitido pelo organismo.

A ARS-Norte garantiu que "já foi pedida a intervenção das autoridades policiais" para investigarem a "atitude abusiva e ilegal" que anda a circular na Internet.

Nessa mensagem que circula nas redes sociais são pedidos donativos financeiros, através de transferência bancária, para compra de material de proteção para os profissionais que trabalham nas unidades de saúde da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, no distrito do Porto, mas a ARS-Norte garante que esses equipamentos têm sido assegurados pelo Estado.

"O Agrupamento de Centros de Saúde, tal como os demais desta região, tem vindo a ser reforçado com o equipamento de segurança indispensável aos profissionais e, também por isso, a mesma informação [que circula nas redes sociais] é abusiva, desprovida de veracidade e criminosa", sublinhou a ARS-Norte.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

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