Em comunicado, a Quercus revela que, das 393 praias galardoadas, 327 são costeiras, 56 interiores e 10 de transição, com todas as regiões do país a registarem uma diminuição no número de praias distinguidas.
“Verifica-se uma forte descida na atribuição do galardão nas águas balneares costeiras”, menos 32 praias, e “as águas balneares interiores registaram uma diminuição de 16 praias”, refere a Quercus.
A região Norte é a que registou uma “maior queda” e a região do Tejo e Oeste a que reúne um maior número de praias galardoadas (98).
Nas zonas costeiras tiveram a classificação de “Qualidade de Ouro” 45 praias dos Açores, 32 da Madeira, 74 do Tejo e Oeste, 47 no norte, 84 do Algarve, 24 do centro e 21 do Alentejo.
Nas zonas do interior foram galardoadas 24 do Tejo e Oeste, 14 no norte, 14 do centro e quatro do Alentejo.
A Quercus tinha atribuído no ano passado, em 2022, a bandeira de “Qualidade de Ouro” a 440 zonas balneares portuguesas, o maior número de sempre, sendo na altura mais 47 praias do que no ano anterior (2021), exatamente o mesmo número que agora baixou.
O galardão “Praia com Qualidade de Ouro” distingue anualmente a qualidade da água balnear das praias de portuguesas, com base na informação pública oficial disponível, tendo exclusivamente em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas, explica a associação ambientalista.
Para receber a classificação de praia com “Qualidade de Ouro”, a água balnear tem de respeitar vários critérios, como uma qualidade da água “excelente” na classificação anual das cinco épocas balneares anteriores à última e todas as análises realizadas na última época balnear (2022) deverão ter apresentado resultados melhores em vários indicadores bacterianos.
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