“O bombardeamento israelita em Sayyeda Zeinab provocou nove mortos, incluindo uma mulher e os seus três filhos, todos sírios, e um comandante do Hezbollah”, disse o OSDH. Um balanço anterior de mortos relatava sete mortos.

Quatro dos mortos ainda não foram identificados, revelou a organização, acrescentando que quatorze pessoas também ficaram feridas.  Sayyeda Zeinab abriga um santuário xiita, que é vigiado por grupos pró-iranianos, incluindo o Hezbollah.

O comandante do Hezbollah morto no ataque era um “cidadão libanês e estava a operar na Síria”, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

“O ataque de Israel teve como alvo membros do Hezbollah no prédio onde vivem famílias libanesas e membros do movimento pró-iraniano”, acrescentou o chefe do Observatório, que tem sede no Reino Unido, mas possui uma ampla rede de informadores na Síria.

A agência de notícias oficial síria SANA relatou uma “agressão israelita contra um prédio residencial em Sayyeda Zeinab” que causou vítimas, sem dar mais detalhes.

No sábado, quatro combatentes sírios pró-iranianos foram mortos em ataques de Israel a leste de Aleppo, no norte da Síria, de acordo com a nesna ONG.

Desde o início da guerra civil síria, em 2011, Israel realizou centenas de ataques contra o país vizinho, tendo como alvo o exército sírio e grupos apoiados por Teerão, incluindo o Hezbollah,  que apoiam as forças do governo sírio.

O ritmo desses ataques aumentou desde o início da guerra aberta entre Israel e o Hezbollah no Líbano, em 23 de setembro.

Israel atacou recentemente as fronteiras entre a Síria e o Líbano, acusando o movimento pró-iraniano de usá-las para transportar armas da Síria.