Ambas vão decorrer até domingo, a ARCOlisboa com a participação de 86 galerias de 23 países, entre elas 25 portuguesas - com 23 na secção Opening, 55 no programa geral e oito na secção África em Foco - enquanto a JustLX acolherá galerias de países como Portugal, Espanha, Reino Unido, Irão, México, Peru e Filipinas.
No ano passado, a ARCOlisboa, maior feira nacional dedicada à arte contemporânea, reuniu 65 galerias de 14 países e recebeu 11 mil visitantes nos quatro dias de abertura ao público, segundo os números de balanço divulgados na altura pela organização.
Este ano, a participação de galerias portuguesas representa 30% da feira, com 25 representadas, e o segmento internacional situa-se nos 70% — 61 galerias —, sobretudo oriundas da Europa, mas também com presença africana, reunindo galerias de Angola, Marrocos, Moçambique e África do Sul.
O programa África em Foco volta a centrar a atenção na investigação da arte contemporânea do continente africano, com a participação de oito galerias selecionadas pela curadora Paula Nascimento.
Incluirá galerias de Marrocos (African Arty), África do Sul (Afronova e Guns & Rain), Moçambique (Arte de Gema), assim como de França (193 Gallery), Alemanha (Artco) e Portugal (Insofar e Perve), com expositores individuais que estarão espalhados pela feira.
Estes conteúdos completam-se ainda com outras galerias africanas que participam no programa geral, como L'atelier 21 Art Gallery, de Marrocos, e as angolanas Movart e This Is Not A White Cube.
Na JustLX, entre os expositores estarão a Art Dispersion (Lisboa), DsagasLab (Espanha), GFaraco Arts (Ericeira), JAT arts (Lisboa), Malvin Gallery (Espanha), (M)ARTE (Espanha), Óriq Gallery PITT Studio (Reino Unido), Uxval Gochez Gallery Vinyl on Vinyl (Filipinas), La Otra Galería (Espanha), Natia Amini (Irão) e Perve Galeria (Lisboa).
Este ano sob o mote da “Arte, Criatividade e Música”, esta feira, que se realiza em quarta edição, apresentará obras de uma centena de artistas, nomeadamente com performances, instalações e a atuação de DJ.
A artista Clo Bourgard apresentará uma instalação escultórica na entrada do pavilhão, o venezuelano Manuel Buylla criará um mural, e está prevista uma sessão de pintura ao vivo por Aroca.
Pela quarta vez, a ARCOlisboa irá atribuir o Prémio Opening Lisboa, cujo júri, constituído por profissionais do setor, reconhecerá o melhor expositor da secção com a cedência do espaço expositivo na feira como prémio.
Nesta feira haverá novamente o espaço ArtsLibris, área especializada em edições de artista, fotolivro e publicações digitais, com cerca de trinta expositores nacionais e estrangeiras, no Torreão Nascente da Cordoaria, com acesso gratuito ao público.
O Fórum ARCOlisboa, comissariado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural e dirigido pelos curadores Marta Mestre e Ángel Calvo Ulloa, voltará a ser um espaço de investigação em arte contemporânea.
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