“Privaram-nos durante anos de maternidade e agora que a ida às urnas se aproxima prometem a maternidade quando a região enfrenta uma crise demográfica”, criticou Tiago Meireles Ribeiro, em declarações à agência Lusa, no terceiro dia de campanha para as eleições autárquicas de dia 26.
A Iniciativa Liberal lançou acusações ao PS de “distribuir bolachinhas quando lhe apetece” e comparou o anúncio da maternidade com o das obras do Metro do Mondego, que voltaram a ser também reafirmadas pelo secretário-geral do PS e primeiro-ministro.
Na quarta-feira, António Costa anunciou a criação de uma nova maternidade em Coimbra, recordou o novo sistema de mobilidade do Metro Mondego e mais e maiores investimentos para a universidade e o politécnico local.
O líder dos socialistas reiterou o apelo ao trabalho “de mãos dadas”, entre Estado e autarquias, para conseguir cumprir a “enorme responsabilidade” que o país tem pela frente nos próximos anos.
Entre as suas propostas, a Iniciativa Liberal defendeu a criação de uma estação intermodal de transportes para “haver uma acessibilidade mais rápida na cidade e no concelho”, que promova uma “utilização mais eficiente dos transportes locais” e para “ligar a cidade e o concelho ao país e ao mundo”.
Para Tiago Meireles Ribeiro, em Coimbra “a mobilidade parou no século XX”, preconizando a passagem da alta velocidade na cidade.
Nestas eleições autárquicas, concorrem o atual presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado (PS), José Manuel Silva (coligação PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Volt/RIR/Aliança), Francisco Queirós, (CDU), Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Miguel Ângelo Marques (Chega), Filipe Reis (PAN), Tiago Meireles Ribeiro (Iniciativa Liberal) e Inês Tafula (PDR/MPT).
Nas anteriores eleições, o PS conquistou cinco mandatos na Câmara de Coimbra, a coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM conseguiu três, o movimento Somos Coimbra alcançou dois e a CDU um.
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