Citando a acusação, o Ministério Público revelou que o homem se aproveitou do facto de estar sozinho em casa com a neta para a forçar a contactos de natureza sexual, que terão começado em junho de 2019, quando a criança tinha 9 anos.
“A partir de junho de 2020, passou mesmo a manter relações sexuais com a vítima”, lê-se na nota.
Segundo o MP, os abusos ocorriam com uma frequência de três vezes por semana.
Ainda segundo a acusação, o arguido visionava e exibia à vítima vídeos com conteúdos de sexo explícito.
No decurso do inquérito, a criança prestou declarações para memória futura, pelo que o Ministério Público requer que seja dispensada de depor em julgamento, adianta a informação da Procuradoria-Geral da República.
O arguido encontra-se em prisão preventiva, estatuto que o Ministério Público requer que se mantenha.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do Barreiro, no distrito de Setúbal, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
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