“A base Victory, perto do aeroporto de Bagdade, foi alvo de três ‘rockets’, dois dos quais foram abatidos pelas defesas especiais da base, enquanto o terceiro caiu perto da sede do comando do Serviço Contra-Terrorismo”, referiu uma fonte de segurança.
Uma segunda fonte de segurança confirmou esta informação, especificando que não houve vítimas e que o ataque não afetou o tráfego aéreo.
O ataque ocorreu num momento de crescentes tensões regionais ligadas à guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza e o seu aliado xiita Hezbollah no Líbano.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram hoje que iniciaram uma incursão terrestre “limitada, localizada e direcionada” contra “alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano”, algo que era esperado nos últimos dias, dada a intensificação das ofensivas contra o movimento xiita em todo o Líbano.
Durante o ano passado, as forças da coligação liderada pelos EUA foram alvo dezenas de vezes de ataques com ‘drones’ e ‘rockets’ no Iraque e na Síria.
Também esta madrugada a agência de notícias oficial síria SANA disse que as defesas aéreas na área de Damasco intercetaram “alvos hostis”, uma expressão geralmente utilizada para se referir aos ataques israelitas.
Os Estados Unidos destacaram cerca de 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria no âmbito da coligação internacional criada em 2014 para combater o grupo fundamentalista Estado Islâmico (EI).
O EI assumiu o controlo de partes inteiras da Síria e do Iraque a partir de 2014, impondo um reinado de terror antes de ser derrotado em 2019 por esta coligação internacional.
Desde a derrota territorial do grupo, os fundamentalistas recuaram para o vasto deserto sírio e continuam a realizar ataques mortíferos, visando principalmente o exército e as forças dominadas pelos curdos.
No final de agosto, os militares norte-americanos e as forças de segurança iraquianas mataram 15 combatentes do EI durante uma operação de grande escala no Iraque.
A coligação internacional contra o grupo vai terminar dentro de um ano no Iraque, anunciaram na sexta-feira Washington e Bagdade, mas vai continuar a sua missão na Síria.
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