“As Gira já efetuaram mais de 1.120.000 viagens, tendo neste momento 19.200 passes anuais ativos, três mil passes mensais e 8.800 passes diários vendidos”, especifica a nota enviada às redações.
A EMEL também adianta que vai manter a “oferta de 45 minutos de viagem” para os utilizadores que adquiram passes anuais ou mensais.
O passe anual custa 25 euros por ano e é “válido por 365 dias contados a partir do dia da subscrição do serviço”, mas apenas pode ser adquirido pelos residentes em Portugal.
A Gira oferece também a opção de um passe mensal, que tem um custo de 15 euros e validade de 30 dias. Também este serviço só está acessível a residentes em território nacional.
Já o passe diário custa dois euros e é válido por 24 horas, mas pode ser utilizado por residentes em Portugal ou no estrangeiro.
A Gira - Bicicletas de Lisboa entrou em funcionamento em setembro de 2017, tendo havido um período de testes anteriormente, que começou em junho.
Num balanço feito à agência Lusa no final de outubro, a EMEL dava conta de que estavam disponíveis 400 bicicletas e 74 estações nas zonas do Parque das Nações, Alvalade, Campo Grande, Avenidas Novas, Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade, Telheiras, Areeiro, Baixa e frente ribeirinha.
Apresar de o último alargamento da rede de bicicletas Gira ter sido em junho, “a intenção da EMEL é fazer tudo o que está ao seu alcance para avançar com o plano previsto de instalação das Gira, com a maior brevidade”, indicou a empresa na altura.
“Estão também planeadas novas instalações na cidade, que representam na sua maioria um aumento de densidade das áreas já servidas, mas também o prolongamento da rede de estações desde Santa Apolónia até ao limite poente do concelho, em Algés”, acrescentou a EMEL em outubro.
Em avaliação estaria também a extensão para as Amoreiras, Avenida Almirante Reis, Olivais ou a ligação entre o Campo Grande e o parque dissuasor da Ameixoeira.
No geral, a EMEL fez um balanço “muito positivo” do primeiro ano da rede Gira, que inclusivamente “superou as expectativas”.
“A comprová-lo os níveis de utilização verificados, que são iguais ou superiores a muitos dos sistemas mais maduros e bem-sucedidos internacionalmente, como por exemplo Paris, Londres ou Barcelona”, foi referido.
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