“Não vejo que venham a existir, num futuro próximo, as circunstâncias para que essa reunião se realize, até que os barcos [militares ucranianos] e as tropas sejam libertados”, disse Bolton à imprensa.
Em novembro, Trump cancelou um encontro com Putin programado para a reunião do G20 (cimeira das 20 economias mais industrializadas do mundo) na Argentina, depois de a Rússia ter apresado três barcos ucranianos e as respetivas tripulações no estreito de Kerch, em águas da península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.
“Com base no facto de que nem os barcos, nem os marinheiros regressaram à Ucrânia, decidi que será melhor para ambas as partes que cancele a reunião que tinha marcada na Argentina com o Presidente Vladimir Putin”, escreveu Trump na rede social Twitter, horas antes do início da cimeira em Buenos Aires.
Numa cerimónia hoje realizada pela Fundação Heritage em Washington, Bolton disse que Trump se aproximou de Putin durante um jantar, na reunião do G20, para defender a mesma posição, que ainda mantém, porque “é algo em que acredita firmemente”.
A anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia em 2014 implicou para Moscovo sanções dos Estados Unidos e da União Europeia, que continuam a não reconhecer essa intervenção política e militar.
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