Vão também ser hoje atribuídos cinco veículos de comando à estrutura operacional da ANEPC.

Segundo a Proteção Civil, vão ser entregues às corporações de bombeiros 10 veículos florestais de combate a incêndios (VFCI) e cinco veículos tanque táticos florestais (VTTF) ao abrigo do programa “Mais floresta — Reforma do Sistema de Prevenção e Combate de Incêndios”, do Plano de Recuperação e Resiliência (com financiamento europeu).

A ANEPC indica, numa nota, que este é o segundo lote de veículos entregue aos bombeiros de um total de 81 adquiridos no âmbito do PRR. As primeiras 10 viaturas foram entregues em maio.

A ANEPC explica que, através da medida “Reforço das Entidades do Ministério da Administração Interna, com veículos e equipamentos operacionais”, foi possível a aquisição de 81 veículos das tipologias VFCI e VTTF, num montante de mais de 14 milhões de euros e que se prevê distribuir até ao final do ano.

Estes veículos “vão permitir aumentar a capacidade da resposta operacional dos corpos de bombeiros, representando a maior distribuição de veículos para resposta aos incêndios rurais de sempre”.

A cerimónia de entrega das viaturas vai ser presidida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e contará com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro.

O dispositivo de combate a incêndios rurais voltou no dia 01 a ser reforçado pela segunda vez este ano, passando a estar no terreno 12.096 operacionais e 70 meios aéreos.

Este dispositivo vai estar no terreno todo o mês de junho, no que é denominado ‘nível Charlie’.

Os meios de combate voltarão a ser reforçados em 01 de julho e até 30 de setembro — ‘nível Delta’ -, naquela que é considerada a fase mais crítica de fogos e que mobiliza o maior dispositivo. Estarão este ano em prontidão 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023.

Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta de que este ano ocorreram, até 01 de junho, cerca de 1.200 ocorrências de incêndios que queimaram aproximadamente 2.000 hectares.