“As buscas prosseguem até 29 de maio”, disse Anthony Loke aos jornalistas.
Ao abrigo de um acordo com o Governo da Malásia, a empresa privada Ocean Infinity, que iniciou novas buscas em janeiro, um ano depois da suspensão das buscas oficiais das autoridades australianas, malaias e chinesas, só seria remunerada se encontrasse o aparelho ou as caixas negras.
Até ao momento, as buscas não permitiram encontrar nada que possa contribuir para explicar o misterioso desaparecimento do voo MH370, a 8 de março de 2014, quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim com 239 pessoas a bordo.
O ministro precisou que o acordo com a empresa tinha a validade de 90 dias, devendo terminar em abril, mas foi prolongado um mês a pedido da Ocean Infinity.
“Não haverá mais prolongamentos. Não pode continuar para sempre. Vamos esperar até 29 de maio e depois decidimos como proceder”, disse.
O acordo previa o pagamento de 70 milhões de dólares (cerca de 59,8 milhões de euros) se a missão tivesse êxito no prazo de três meses. As autoridades afirmaram na altura haver 85% de hipóteses de encontrar destroços numa nova área de buscas de 25.000 quilómetros quadrados definida por peritos.
As buscas foram dificultadas por não haver qualquer transmissão durante os primeiros 38 minutos de voo, dado que os sistemas que transmitem automaticamente a posição do avião não funcionaram, segundo um relatório de janeiro de 2017 pela autoridade de segurança de transportes da Austrália.
A organização Voice 370, que representa os familiares das pessoas a bordo, pediu hoje ao Governo para rever todo o processo sobre o desaparecimento do avião, incluindo “alguma possível falsificação” ou eliminação de registos de manutenção ou alguma omissão que possa ter prejudicado a localização, busca, salvamento ou recuperação do aparelho.
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