Na operação, Londres mobilizou caças do tipo Typhoon, enquanto a Suécia enviou aviões do tipo Gripen, que estavam destacados para uma missão de vigilância aérea da NATO no Báltico.
De acordo com a Força Aérea Real britânica, as aeronaves russas, um avião de reconhecimento IL20 e um caça Su-27, não cumpriam os padrões internacionais e não comunicaram com as autoridades competentes.
“No entanto, eles permaneceram no espaço aéreo internacional e voaram de forma profissional”, indicou a força aérea do Reino Unido, explicando que se tratou de “uma interceção de rotina”.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou repetidamente que os voos de aeronaves militares russas são realizados em estrita conformidade com os regulamentos internacionais para o uso do espaço aéreo, avançou a agência de notícias oficial russa TASS.
No final de maio, o Estado Maior do Japão ordenou o destacamento de aviões de combate após terem sido detetados dois aviões de reconhecimento russos, um no Oceano Pacífico e o outro sobre o Mar do Japão.
Dois dias antes, a Rússia disse que destacou um avião de combate para intercetar dois bombardeiros norte-americanos sobre o Mar Báltico, que, segundo Moscovo, estavam a aproximar-se da fronteira russa
Os incidentes que envolveram aviões russos e aeronaves de países da NATO multiplicaram-se nos últimos anos, antes mesmo do início do conflito na Ucrânia.
Em meados de maio, um incidente semelhante sobre o Mar Báltico envolveu um caça russo e dois aviões militares franceses e alemães.
No início de maio, tratava-se de um avião polaco de guarda de fronteira a operar no Mar Negro em representação da agência europeia de fronteiras externas Frontex, que, segundo Varsóvia, estava em perigo devido à aproximação de um caça russo.
Um mês antes, caças russos intercetaram sobre o Mar Negro um ‘drone’ American Reaper MQ-9, que após as suas manobras caiu na água, o que causou um momento de tensão acrescida entre Washington e Moscovo.
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