Numa nota publicada no seu ‘site’, a Câmara do Porto revela os espaços vagos no Mercado do Bolhão, que vão ser colocados a concurso a partir do dia 25 de janeiro, dividem-se em 16 bancas no interior, três restaurantes no interior e nove lojas no exterior do mercado.
O Mercado do Bolhão, cujas obras de requalificação arrancaram em 2018, deverá abrir no segundo trimestre deste ano, disse em novembro de 2021 o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acrescentando que no primeiro trimestre realizar-se-ão os ensaios e vistorias necessárias.
As bancas livres, cujo valor base por metro quadrado é de 16 euros, correspondem a 11 categorias, nomeadamente açucares, algas e cogumelos, cafés e cafetarias, carne e aves, chá e café, fruta, massa, temperos, condimentos e especiarias, ovos e laticínios, peixe e marisco fresco, produtos naturais e dietéticos, vegetais, raízes e plantas e, por fim, cereais e leguminosas.
Já os três restaurantes a atribuir por concurso têm um valor base por metro quadrado de 12 euros, com os valores mínimos de base de licitação entre os 1.030,80 euros e os 2.512,80 euros.
Os restaurantes dividem-se em três categorias: crus, vegetariano e tapas e petiscos.
Quanto às nove lojas no exterior do mercado, que integram a categoria alimentar, mas sem confeção e não concorrencial com as existentes (azeite, bacalhau e chás), tem um valor base por metro quadrado “variável”, ainda que os valores mínimos base de licitação oscilem entre os 2.735 e os 6.037,46 euros.
O concurso para a atribuição dos vários espaços no Mercado do Bolhão, lançados pela empresa municipal GO Porto – Gestão e Obras do Porto, vai decorrer em duas fases, sendo um primeiro momento dedicado à “Candidatura e Habilitação”.
Nesta primeira fase será avaliada a experiência dos candidatos e analisados os documentos de habilitação.
Num segundo momento, designado “Arrematação em Hasta Pública”, os candidatos que demonstrem “a referida experiência” vão ser convidados a participar na hasta pública como licitantes, “tendo em vista a arrematação dos espaços a concurso”.
Durante as obras de restauro do Mercado do Bolhão todos os comerciantes do interior do edifício prosseguiram a sua atividade no Mercado Temporário, instalado no centro comercial La Vie, na Rua Fernandes Tomás, tendo assinado um contrato com a autarquia através do qual foi assumido o seu regresso, após a realização da empreitada.
À data, foi dada a possibilidade de continuar a sua atividade no Mercado Temporário do Bolhão, num espaço alternativo, ou suspender a mesma durante o período de obras.
Em julho de 2021, a Câmara do Porto aprovou a atribuição de um apoio no montante de 2,13 milhões de euros aos comerciantes históricos do Mercado do Bolhão para obras de adaptação dos espaços interiores e exteriores do edifício.
Com este apoio, o executivo pretende apoiar as despesas com a reposição da situação existente previamente à execução da empreitada, permitindo assegurar as condições necessárias para a abertura ao público dos restaurantes e lojas, uma vez terminada a empreitada.
Para além dos comerciantes históricos, a autarquia lançou ainda vários concursos públicos para atribuição de 60 espaços vagos no Mercado do Bolhão, tendo sido apurados na primeira fase 34 concorrentes, de um total de 72 candidaturas apresentadas, revelava em março a Câmara do Porto.
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