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O antigo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Luís Campos Ferreira considerou esta quinta-feira que a cultura não pode ficar atrás da economia no futuro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“A cultura ajuda a puxar pela economia, e a economia também ajuda a puxar pela cultura, mas não podem criar um compartimento estanque na economia e esquecer que é a cultura que dá o espírito comum que os povos precisam de ter”, disse o antigo governante.
Em declarações à Lusa a propósito da entrada em funções, a 1 de janeiro, do novo secretário-executivo, o português Francisco Ribeiro Telles, que elogiou, Campos Ferreira salientou que “na zona da cultura e das novas gerações ainda há muita margem de progressão” e argumentou que “o setor da cultura, da pintura, da literatura, deve ser mais valorizado do que aquilo que tem sido”.
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