“Não sei se o faria ou não [avançar com uma candidatura], mas a insistência e aquilo que parecia uma vontade de uma fatia substancial e significativa dos deputados, claro que sim. Sou um deputado e teria de cumprir essa missão e faria isso com todo o gosto e todo o orgulho”, afirmou.
À chegada ao 37.º Congresso do PSD, em Lisboa, Campos Ferreira disse que vai apoiar a candidatura de Fernando Negrão à liderança da bancada, mas sublinhou que a eleição, que diz esperar “uma boa votação”, só decorre na quinta-feira, em urna.
“A eleição para presidente do grupo parlamentar, naturalmente, requer uma confiança política por parte do líder do partido. Julgo que sobre isso não há qualquer dúvida, desde a primeira hora que é público que eu votei no doutor Rui Rio nas eleições diretas e tenho uma grande expectativa em relação à liderança dele”, explicou.
“Depois, há outra questão, que é a vontade do grupo parlamentar, dos deputados, a sua autonomia, aquilo que eles pensam, é uma eleição feita por eles. Por isso, sondado também tem de ser pelos deputados. Pelos deputados, muitos deles, fui sondado”, acrescentou.
Campos Ferreira questionou, duas vezes, se Fernando Negrão apoiaria, como ele vai fazer, uma sua candidatura: “A minha circunstância é que, como ele avançou, subscreverei e avançarei. Se eu tivesse avançado primeiro, não sei o que é que ele faria, julgo que faria o mesmo”.
“A escolha será feita nas urnas na quinta-feira. Espero que seja uma boa votação, da minha parte terá a minha subscrição e o meu apoio, mas a escolha é feita na quinta-feira”, afirmou.
Campos Ferreira escusou-se ainda revelar que contactos manteve com o novo líder sobre esta matéria: “As conversas minhas com o doutor Rui Rio ficarão comigo e com o doutor Rui Rio”.
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