Segundo Rogério Bacalhau, a medida, contida no seu programa eleitoral, tem como objetivo "modernizar e criar melhores condições" para os utentes, o que, do seu ponto de vista, "não é compatível com um concurso em que se concessiona a uma empresa o espaço público".
O candidato da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM à Câmara de Faro admitiu, caso seja reeleito, aproveitar o final dos contratos que o município tem firmados com as duas empresas que exploram os parquímetros na cidade, no final do próximo ano, para rever os preços praticados.
"Penso que haverá condições para ter preços diferentes, até em zonas diferentes da cidade", referiu, acrescentando que será também necessário "repensar algumas zonas que são muito críticas", em função de um estudo prévio, optando, ou por colocar, ou por retirar parquímetros onde não se justifiquem.
"A questão do preço tem que ser pensada de forma a que não onere muito as famílias, mas também que as desincentive a ter o carro parado durante o dia todo, se colocarmos um preço muito baixo", sublinhou.
Algumas das ideias do candidato para melhorar o acesso ao estacionamento na cidade passam por fazer de Faro também uma "smart city" do ponto de vista do estacionamento, criando, por exemplo, aplicações que permitissem indicar aos utentes quais as bolsas de estacionamento disponíveis.
Faro possui dois grandes parques de estacionamento gratuito, um no Largo de São Francisco, no centro, com 950 lugares, e outro no Teatro das Figuras, à entrada da cidade, com 217 lugares.
No ano de 2006 foram instalados na cidade os primeiros parquímetros, correspondendo, na altura, a 700 lugares tarifados.
Concorrem à Câmara de Faro nas autárquicas de domingo Rogério Bacalhau (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), que se recandidata a um segundo mandato consecutivo, António Eusébio (PS), António Mendonça (CDU), Maria Eugénia Taveira (BE), Paulo Baptista (PAN) e Humberto Correia (Campanha do Amor).
Comentários