É necessário inverter “a situação lamentável em que estamos, que é o facto de Portugal ser o único estado-membro da UE que nos últimos 15 anos perdeu área florestal. Perdemos cerca de 150 mil hectares de floresta”, afirmou Capoulas Santos, em Castelo Branco, à margem de um debate sobre a reforma florestal.
Num momento em que é necessário combater as alterações climáticas, proceder ao sequestro de carbono e disponibilizar matéria-prima para a indústria, o ministro sublinhou que o país tem que aproveitar este recurso: “Para isso, temos que criar as condições que nos permitam fazê-lo e é esse o objetivo que estamos a prosseguir”, afirmou.
O governante adiantou ainda que não quer que a reforma da floresta tenha “efeitos de uma revolução”, mas quer que seja “tranquila e consensual”.
“As medidas que estamos a tomar hoje para a floresta serão visíveis, algumas no horizonte de uma geração. E, por isso, é necessário garantir a continuidade da ação governativa e o empenho dos governos que se sucedem, seja qual for a sua coloração politica”, sustentou.
Neste sentido, o Governo decidiu fazer o lançamento da reforma da floresta de uma forma amplamente participada.
“Já fomos à Assembleia da República. Estamos agora a discutir em cada uma das regiões, com a sociedade civil, ouvindo as suas críticas e sugestões para a dezena de diplomas que estão em discussão pública até 31 de janeiro de 2017″, concluiu.
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