“A iniciativa pretende trazer uma amostra da folia do carnaval ‘mais português de Portugal’ com mascarados e matrafonas, a desfilar pelas ruas da capital”, refere a Câmara de Torres Vedras, em nota de imprensa.
A comitiva vai deslocar-se no comboio na Linha do Oeste de Torres Vedras para Lisboa, onde chega pelas 10:15 à Estação do Rossio. Daí, partia em desfile pelas ruas da baixa lisboeta.
A embaixada do Carnaval é recebida na Câmara Municipal de Lisboa pelos vereadores Carlos Castro e José Sá Fernandes.
O Carnaval de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, realiza-se de 01 a 05 de março, aguardando por 400 mil visitantes.
O orçamento do evento aumenta de 730 mil euros, em 2018, para 750 mil este ano.
O Carnaval tem este ano como tema ‘Made in Portugal’, inspirando-se em tudo o que é tipicamente português, como alude o tradicional monumento, já instalado no centro da cidade.
No dia 01 de março realiza-se de manhã o corso escolar, com cerca de nove mil crianças e jovens das escolas do concelho e, à noite, decorre a entronização dos reis do Carnaval, com Fernando Martins a vestir-se pela primeira vez de rei, depois de um reinado de 12 anos do seu antecessor, Ricardo Miranda.
O Carnaval mantém os habituais corsos diurnos e noturnos, em que desfilam os carros alegóricos, conhecidos pela sátira político-social e milhares de foliões mascarados, muitos dos quais disfarçados de matrafonas (homens mascarados de mulheres), como é típico no concelho.
A organização decidiu este ano reduzir de oito para sete os carros alegóricos, para facilitar a circulação, face à afluência de pessoas nas ruas.
Depois dos corsos, a animação continua madrugada fora ao som de 'dj' nos bares e em palcos instalados em recintos ao ar livre na cidade.
Face ao tema deste ano, o Carnaval não esquece este ano a música popular portuguesa e apresenta como principal novidade do programa os concertos dos artistas Rosinha e Saul, nas noites de sábado e segunda, num dos quatro palcos ao ar livre.
Os festejos atraem por ano cerca de 400 mil visitantes e geram receitas de cerca de 10 milhões de euros na economia local, levando este ano o Ministério da Economia a associar-se ao evento.
A câmara candidatou em 2016 o seu Carnaval a Património Nacional Imaterial, o primeiro passo para vir a ser reconhecido como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
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