“Em relação à Carris, o que estamos fazer neste momento, e já foi pedido, é fazer um inquérito minucioso para perceber quais as razões principais que levaram a este acidente”, disse o presidente da empresa durante o balanço operacional feito no local do acidente.
Falando aos jornalistas, Tiago Farias afirmou que “a Carris lamenta profundamente o que aconteceu” e destacou que “a preocupação inicial foram as pessoas e todo o seu acompanhamento”.
Questionado sobre testemunhos no local, que terão falado numa possível falha de travões do elétrico, o responsável foi taxativo: “isso terá de ser feito em sede do próprio inquérito que iremos fazer com a máxima urgência”.
Sobre outros acidentes que tenham ocorrido naquela rua, envolvendo veículos deste tipo, Tiago Faria afirmou que “nos anos” em que está à frente da Carris “nunca aconteceu um acidente desta matéria” naquela zona.
“Mas, como digo, é através de um inquérito minucioso e detalhado que a Carris irá averiguar o que pode ter sido a causa do acidente. A preocupação neste momento são as pessoas”, salientou.
Numa nota enviada aos jornalistas, entretanto, a Carris refere que "irá dar o apoio que seja necessário às vítimas do acidente", tendo também louvado a "rápida intervenção e coordenação dos meios de socorro no local".
As autoridades conseguiram já desencarcerar todas as vítimas do descarrilamento do elétrico da carreira 25, em Lisboa, que provocou 28 feridos ligeiros, segundo o balanço dos bombeiros feito no local.
O descarrilamento ocorreu no cruzamento da Rua São Domingos à Lapa com a Rua Garcia de Orta, cerca das 18:00.
Inicialmente, as autoridades indicaram tratar-se do elétrico 28, mas o veículo pertence à carreira 25 (Campo de Ourique – Praça da Figueira).
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