“Acho que aquilo que se passa na Catalunha é extremamente grave. Ainda estamos todos longe de saber o que é que se vai passar e eu não gostaria nunca de ver isso como oportunidade”, afirmou Francisco Calheiros.
Falando aos jornalistas no Palácio de Belém, depois de um encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o responsável da CTP notou que o crescimento que o setor está a ter no país deve-se aos “turistas que vêm de muito longe – da Coreia, do Japão, da China e dos Estados Unidos – que fazem a visita a Portugal e Espanha”.
“Portanto, não é para nós uma boa notícia o que se está a passar na Catalunha. Não acho que seja uma boa notícia nem para os espanhóis, nem para a Europa, nem para nós em particular”, acrescentou, vincando ser apologista de um “mercado ibérico alargado”.
A Espanha está a viver uma das suas maiores crises políticas de sempre depois da transição democrática iniciada em 1977.
O governo regional da Catalunha (Generalitat) anunciou na madrugada de segunda-feira passada que 90% dos catalães votaram a favor da independência no referendo do dia anterior.
A consulta popular foi convocada pela Generalitat, dominada pelos separatistas, tendo o Estado espanhol, nomeadamente o Tribunal Constitucional, declarado que a consulta era ilegal.
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