Catarina Martins começa por dizer que numas eleições dificeis "BE mantém representação no Parlamento Europeu", anunciado que não vai acontecer assim aquilo que se previu no inicio da noite, que o BE não eleger nenhum deputado, ou só um.

Refere uma "campanha dura", agradece aos deputados e a "energia" de Mariana Mortágua.

"O mandato do BE será pela PAZ e pelo fim do genocídio na Palestina", diz aludindo à "autodeterminação dos povos" e que o BE "não hesita" e está "sempre contra o invasor".

Em relação à política europeia fala no fim do pacto das imigrações e garante que o BE não recuará nos direitos das mulheres "nem de ninguém". Para depois dizer, "estaremos em todas as lutas".

E de futuro diz estar disposta a negociar com todas as esquerdas.

Também já voo 'marcado' para Bruxelas, Catarina Martins prometeu ainda que o partido ia lutar pelo direito à habitação e pelo clima.

"Congratulo Marta Temido por ser a candidatura mais votada esta noite", rematou.

De seguida falou a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que saudou a "inteligência, determinação, energia, e competência" da cabeça de lista bloquista Catarina Martins.

A coordenadora cumprimentou também o Partido Socialista, alertando para "uma viragem à direita nestas eleições Europeias face a 2019". "Há, no entanto, uma mudança na configuração, que passa por uma derrota da Extrema-direita face aos resultados das legislativas", acrescentou, sublinhando que "a Extrema-direita do ódio e da violência está em perda".

Para a Europa, Mariana Mortágua admitiu que "esta é uma noite difícil para Esquerda europeia". "Por isso, porque é preciso resistir à Extrema-direita e construir uma alternativa, o Bloco de Esquerda aqui está", concluiu.