“António Costa serviu-nos hoje, em dia de Natal, um Governo em fim de ciclo e sem qualquer capacidade para contagiar de esperança os portugueses. O Natal de 2020 é marcado por uma angústia profunda em que centenas de milhar de portugueses vivem o Natal do seu descontentamento, sem direito a espírito nem ‘milagre de Natal’”, afirmou.
Segundo o dirigente democrata-cristão, “a mensagem de António Costa desfia lamentos e acrescenta desalento ao sofrimento”.
O primeiro-ministro manifestou hoje esperança na recuperação do país, após um ano de "combate, dor e resistência" por causa da pandemia de covid-19, numa mensagem de Natal em que expressou "especial gratidão" aos profissionais de saúde.
Sobre o plano de vacinação anticovid-19, Miguel Barbosa mostrou preocupação pela “opção preferencial pelos centros de saúde, em alternativa a centros de vacinação em larga escala”, pela “ausência de um plano de comunicação agressivo de sensibilização da população para aderir à vacinação”, questionando ainda “o porquê de os profissionais de saúde do setor privado não estarem incluídos na primeira fase de vacinação”.
“O CDS defende claramente um maior envolvimento das Forças Armadas em todo o plano de vacinação e no combate à pandemia em geral”, acrescentou.
António Costa, quando se dirigiu aos portugueses, assumiu que o seu Governo não fez “tudo bem” e terá cometido “erros, porque só não erra quem não faz”, prometendo todos os esforços “para combater a pandemia e aliviar o sofrimento” dos cidadãos.
O CDS-PP defende um “programa SOS Lares, para apoiar a contratação de médicos e pessoal qualificado para reforçar o cuidado a quem de nós cuidou, um vale farmácia para ajudar os idosos mais desfavorecidos a comprar medicamentos e uma ‘Via Verde Saúde’ para garantir acesso em tempo útil para doentes não covid-19 ao setor particular e social”.
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