A meio-soprano, que já atuou várias vezes em Portugal em óperas e recitais, é conhecida pelos seus papéis em obras de Mozart e Rossini, além de interpretações no canto barroco, que tem investigado e revelado, ao longo das duas últimas décadas.
De acordo com o comunicado oficial, Jean-Louis Grinda irá manter-se no cargo até 31 de dezembro de 2022.
Cecília Bartoli ficará a liderar duas instituições líricas, já que dirige, atualmente, e até 2026, o Festival de Pentecostes de Salzburgo, dedicado à música barroca.
Em março deste ano, Jean-Louis Grinda tinha anunciado que pretendia sair da instituição monegasca que ocupa desde julho 2007, justificando que havia necessidade de “alguém com novas ideias” para a ópera do principado.
O diretor artístico consultou Cecilia Bartoli, que tem, desde 2016, uma ligação ao principado, por ter liderado o agrupamento Músicos do Príncipe.
Cecília Bartoli será a primeira mulher a liderar a ópera de Monte Carlo.
Na conferência de imprensa de anúncio da transferência do cargo, a cantora lírica disse que aceitava “com grande honra e enorme sentido de responsabilidade”, a liderança da instituição monegasca.
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