“Hoje, milhares de pessoas expressam a sua solidariedade com as corajosas mulheres e com os manifestantes no Irão”, afirmou a ministra da Família alemã, a ecologista Lisa Paus, na rede social Twitter.
“Estamos convosco”, acrescentou.
Entre os participantes nesta manifestação, organizada por um coletivo de mulheres, alguns brandiam cartazes com as palavras de ordem “Women, Life, Freedom” (“Mulheres, Vida, Liberdade”), outros agitavam bandeiras curdas.
Os manifestantes marcharam calmamente pelo centro da cidade, indicou a polícia local, que efetuou a contagem dos participantes no protesto a bordo de um helicóptero.
Há mais de um mês, decorrem no Irão protestos de grandes dimensões, desencadeados pela morte da jovem curda iraniana Mahsa Amini, de 22 anos, após ter sido violentamente agredida e detida pela “polícia da moral” em Teerão, por incumprimento do rígido código de vestuário imposto às mulheres pela República Islâmica, porque era visível parte do seu cabelo, apesar de envergar o obrigatório ‘hijab’ (véu islâmico), segundo organizações não-governamentais.
Transportada em coma do local onde se encontrava sob custódia policial para um hospital, viria a morrer três dias depois, em 16 de setembro.
A repressão dos protestos, os maiores no país desde os de 2019, contra o aumento do preço da gasolina, fez até agora pelo menos 122 mortos, entre os quais crianças, e várias centenas de detidos, de acordo com a Iran Human Rights (IHR), com sede em Oslo, na Noruega.
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