De acordo com os investigadores, "a tecnologia vai permitir salvar vidas porque os médicos podem agir antes que o ataque cardíaco se manifeste”.

Este algoritmo será "capaz de prever, com 13 minutos de antecedência, o risco de isquemia do miocárdio, ou seja, a diminuição do fluxo de sangue rico em oxigénio para o músculo cardíaco dos pacientes, que pode conduzir à morte celular significativa nesse músculo e ao enfarte agudo do miocárdio, um ataque cardíaco".

A solução, implementada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, faz parte do projeto “FCT AIM Health - Aplicações móveis baseadas em IA para resposta de saúde pública”, cujos resultados foram testados em condições reais de cuidados intensivos de cardiologia.

“A inovação deste algoritmo de IA é crucial para salvar vidas, porque permite aos médicos agir antes que o ataque cardíaco se manifeste”, afirma o investigador do Iscte, Miguel Sales Dias, investigador principal do projeto AIM Health.

“Esta proatividade e capacidade de previsão futura da tecnologia de IA é um marco em termos de prevenção médica, especialmente em ambientes de cuidados intensivos onde o tempo é um fator decisivo para o sucesso dos tratamentos”, lê-se no comunicado.