“Liderarei no próximo mandato autárquico a transformação do aeródromo de Coimbra, o Aeródromo Municipal Bissaya Barreto, em Cernache, num aeroporto civil comercial”, afirmou, na apresentação oficial da sua recandidatura, no Convento de São Francisco, na presença do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa.
“No essencial, a pista já está preparada para receber aviões de grande porte: ainda em julho o Presidente da República lá aterrou a bordo do maior avião que, neste momento, está ao serviço da Força Aérea Portuguesa”, enfatizou.
Para Manuel Machado, “a falta que um aeroporto faz às dinâmicas que Coimbra está a criar e a liderar é, por sinal, proporcional às limitações de oferta dos aeroportos que o país tem neste momento” a funcionar.
“Portugal tem falta de capacidade aeroportuária. E a Região Centro não tem nenhum aeroporto a funcionar no território dos seus concelhos”, afirmou.
Segundo o candidato à Câmara de Coimbra, “falta ampliar a pista e adaptá-la às condições de circulação da aviação comercial” e falta projetar e construir “instalações de apoio técnico, logístico e de segurança”.
“As ligações, quer à autoestrada A1, quer ao IC2 [a antiga Estrada Nacional 1], quer à autoestrada do Interior, a A13, quer ao IP3, que liga a Figueira da Foz a Viseu, quer às vias de acesso ao centro de Coimbra, estão no essencial construídas. Falta completar essas ligações rodoviárias”, adiantou.
Com este novo aeroporto, “vocacionado para voos ‘low cost’ e sobretudo tendo como destino Coimbra e Fátima para voos ‘charter’”, Coimbra resolverá “uma parte do seu problema de distância dos grandes aeroportos de Lisboa e Porto”, segundo Manuel Machado.
“Resolverá idêntico problema aos concelhos seus vizinhos. E ajudará o país a ultrapassar os atuais constrangimentos de oferta aeroportuária.
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