A conferência, que já se realizou em cidades como Dhaka (Bangladesh), São Francisco (EUA), Manchester (Reino Unido) ou Belo Horizonte (Brasil), decorre pela primeira vez em Coimbra, entre 26 e 29 de setembro, sublinhou à agência Lusa a responsável pela organização, Paula Santana, docente e investigadora na área da geografia da saúde na Universidade de Coimbra, recordando que quase metade da população mundial vive em cidades com 50 mil a 500 mil habitantes.
Na iniciativa, é esperada a presença, entre outros, do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, do presidente da Sociedade Internacional de Saúde Urbana, Shamim Talukder, da presidente da Academia de Medicina de Nova Iorque, Jo Ivey Boufford, do diretor do Centro de Investigação Africano sobre População e Saúde, Alex Ezeh, e do presidente da Fundação de Saúde Pública da Índia, Srinath Reddy.
Na conferência, que vai decorrer no Convento São Francisco, vão estar também investigadores de todo o mundo, da Ásia à América do Sul, para debater premissas e fundamentos para se atingir "a equidade na saúde urbana", afirmou Paula Santana.
Em cima da mesa, estarão temas como as alterações demográficas, o envelhecimento da população, novos padrões de doenças e a saúde ambiental.
Das 1.500 comunicações enviadas para a conferência, o tema com mais comunicações "foi o da saúde ambiental e da sustentabilidade urbana", notou a responsável pela organização, sublinhando que as alterações climáticas despertam cada vez mais atenção por parte dos investigadores na área da saúde.
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