"Vamos destacar 1.600 efetivos das Forças Militares e 4.000 agentes da polícia", informou Daniela Gómez, vice-ministra da Defesa e Segurança. "Estamos muito conscientes dos riscos que corremos e das ameaças presentes no território nacional. Há operações em curso há alguns meses para evitar que essas ameaças se concretizem."

Com os reforços, a terceira maior cidade da Colômbia vai contar com cerca de 12 mil homens para receber a reunião da cimeira da ONU de 21 de outubro a 1 de novembro.

Os departamentos do Vale do Cauca, do qual Cali é capital, e Cauca tornaram-se no centro de operações da facção mais radical das dissidências das extintas FARC que não aceitaram o acordo de paz de 2016. O aumento dos ataques a bomba e armados perto da cidade por rebeldes do chamado Estado Maior Central (EMC) acionou o alerta entre autoridades locais.

Em zonas remotas desses departamentos, o Exército da Colômbia fará operações "em áreas de influência" dos grupos armados, informou a secretária de Segurança do Vale do Cauca, Ana María Sanclemente. O objetivo é que, "antes da COP, tenhamos áreas consolidadas para garantir a segurança" durante o encontro, acrescentou.

A prefeitura de Cali prevê a visita de pelo menos 12 mil pessoas à cidade nesse período, entre chefes de Estado, diplomatas, ministros, expositores e turistas.