“Hoje acrescentámos um importante capítulo ao nosso combate contra a covid-19. Tomámos a decisão de disponibilizar aos cidadãos europeus a primeira vacina contra a covid-19. Concedemos autorização comercial condicional à vacina produzida pelo BioNTech e Pfizer”, anunciou Ursula von der Leyen, numa declaração à imprensa desde a sede da Comissão Europeia, em Bruxelas.
Sublinhando que a autorização da Comissão Europeia ocorre depois de a EMA ter concluído que esta vacina é segura e efetiva contra a covid-19, ao cabo de um processo “minucioso”, Von der Leyen adiantou que o laboratório da Pfizer na Bélgica começará a enviar as primeiras remessas de vacinas “nos próximos dias”, e, tal como previsto pelo executivo comunitário, a vacinação pode assim arrancar entre 27 e 29 de dezembro em todos os países da União.
“Esta é uma bela forma de terminar este ano difícil e finalmente começar a virar a página da covid-19. Esta é a nossa primeira vacina, outras serão aprovadas em breve se se revelarem seguras e eficazes”, declarou Von der Leyen, apontando que “a EMA vai emitir a sua opinião sobre a segunda vacina, a da Moderna, já dia 06 de janeiro”.
Imediatamente após a EMA ter anunciado a aprovação da vacina, Von der Leyen já adiantara, através da sua conta oficial na rede social Twitter, que Bruxelas não iria perder tempo e que hoje mesmo deveria ter lugar a necessária autorização da Comissão para a sua comercialização, após o que as doses podem começar a ser enviadas para os 27 Estados-membros, em quantidades determinadas pela sua dimensão populacional, a chave de repartição acordada.
Além desta vacina da Pfizer e BioNTech, a Comissão Europeia já tem uma carteira com seis outras potenciais vacinas, desenvolvidas pela AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna, devendo então esta última ser a próxima a receber ‘luz verde’ da EMA.
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