As restrições no acesso a automóveis em vigor durante a época balnear que agora finda foram maiores do que em anos anteriores, devido ao risco de derrocada na Arrábida.
Durante este período, foi interditada a circulação de veículos e peões, “por motivos de segurança”, na Rua Círio da Arrábida, entre o túnel da Figueirinha e a praia de Galapos, devido ao risco de queda de um bloco rochoso fraturado na encosta da serra.
O acesso a Galapos, Galapinhos e Creiro só pôde ser feito a partir de Azeitão, com deslocação a partir do Creiro a pé ou recorrendo a modos suaves de transporte, como trotinetas e bicicletas.
Também foi mantido o condicionamento de trânsito automóvel às praias de Albarquel, Creiro e Portinho da Arrábida.
Como tem sido habitual desde há alguns anos, nos troços em que existem restrições de trânsito, além da circulação de transportes públicos, só foi permitida a passagem de veículos de duas rodas, trotinetas, viaturas portadoras de dístico de residente, táxis e similares, autoridades e viaturas de emergência.
Com as medidas adotadas, a Câmara Municipal de Setúbal pretendeu “não apenas regular o acesso aos areais tão desejados da serra, mitigando os habituais transtornos na circulação e no parqueamento rodoviários, mas também otimizar a eficiência de serviços essenciais, nomeadamente de prestação de socorro a utentes”, como se lê na página oficial da autarquia.
Para tal, a autarquia desenvolveu o programa “Arrábida Sem Carros e em Segurança”, que se destina a “regular, mediante critérios de qualidade e segurança, a forma como o elevado fluxo de veraneantes habitualmente se desloca às zonas balneares da costa da Arrábida”.
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