A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Aliança Global para as Vacinas (GAVI, presidida pelo ex-primeiro-ministro português José Manuel Durão Barroso) e outras instituições que sustentam a COVAX emitiram este apelo de mais 5.200 milhões de dólares (4.600 milhões de euros) numa conferência virtual onde também anunciaram já compromissos iniciais de mais de 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) para este seu segundo ano de operações e terceiro da pandemia de covid-19.
“Em 2022, podemos ajudar a acabar com a covid-19 utilizando estes apoios para garantir que as doses se usam rapidamente e chegam aos países nas quantidades de que necessitam”, declarou o conselheiro-delegado da GAVI, Seth Berkley.
Entre os primeiros países que já se comprometeram a contribuir para o COVAX em 2022, figuram os Países Baixos (23 milhões de euros), a Irlanda (8,8 milhões de euros), a Finlândia (5,2 milhões de euros), a Bélgica (8 milhões de euros) e Espanha (3,5 milhões de euros).
O programa COVAX estima que, com a sua distribuição de vacinas este ano, poderá salvar entre um milhão e 1,27 milhões de vidas e reduzir para metade o custo económico da pandemia em muitos dos países beneficiados.
Desde que, a 24 de janeiro de 2021, chegaram as primeiras vacinas distribuídas pelo COVAX (600.000 doses ao Gana), o programa encaminhou em 2021 vacinas para 144 países e territórios do mundo, principalmente de África, América Latina, sul da Ásia e outras zonas em desenvolvimento.
As doses são distribuídas a preços baixos em países de rendimento médio, ou mesmo financiadas pelo próprio programa internacional, no caso das economias de rendimento mais baixo.
A covid-19 causou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 19.413 pessoas e foram contabilizados 2.003.169 casos de infeção, de acordo com a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
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