Em comunicado enviado às redações, a CIM do Alto Minho, que tem sede em Ponte de Lima, informou que a decisão foi tomada, hoje, pelo Conselho Intermunicipal "face aos graves riscos de saúde pública associados à propagação da pandemia do covid-19" na região e após uma reunião com o presidente da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), o delegado de Saúde do Alto Minho, a diretora do Centro Distrital da Segurança Social e o comandante Distrital da Proteção Civil.

Na nota, a CIM do Alto Minho adiantou que a decisão do seu Conselho Intermunicipal foi tomada na sequência das orientações do Governo relativas à proibição de festivais e situações análogas até 30 de setembro e da Conferência Episcopal relativas ao adiamento de festas, romarias e outras atividades similares também até final de setembro.

Portugal contabiliza 1.114 mortos associados à covid-19 em 27.268 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 9 mortos (+0,8%) e mais 553 casos de infeção (+2%).

Das pessoas infetadas, 842 estão hospitalizadas, das quais 127 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou de 2.258 para 2.422.

Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.