Em comunicado, o presidente da APDP, José Manuel Boavida, diz que a associação não está a conseguir adquirir máscaras e luvas e o stock que possui está a acabar.
“Apesar de termos reduzido significativamente o número de visitas presenciais, é necessário apoiar todos os dias pessoas que nos chegam com situações de urgência. Não conseguimos adquirir máscaras e luvas. O nosso stock está a acabar! Para que estas pessoas não tenham de ir para serviços de urgência, precisamos de ajuda!”, apelou José Manuel Boavida.
A APDP diz ter disponibilidade para fazer recolha do material em qualquer local do país ou pode receber na sua sede na Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa com hora marcada.
A associação indica ainda que quem quiser doar este tipo de material pode contactar a associação através do email gabinete.cidadao@apdp.pt .
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da doença Covid-19, já infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 86.600 recuperaram da doença.
Em Portugal, o número de mortos no país subiu para cinco, com anúncios de mortes em Ovar e em Paços de Ferreira posteriores ao balanço oficial de três mortos feito na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS elevou na quinta-feira o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.
Hoje, o Governo volta a reunir-se em Conselho de Ministros para debater as medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia de Covid-19, depois de na quinta-feira ter apresentado um primeiro lote de medidas de concretização do estado de emergência.
O Governo decidiu criar, também, um "gabinete de crise" para lidar com a pandemia da Covid-19, que integra os ministros de Estado, da Administração Interna, da Defesa Nacional e das Infraestruturas.
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