“Devido ao aparecimento de alguns casos com covid-19 em trabalhadores de matadouros de aves, têm surgido dúvidas quanto à segurança sanitária dos produtos frescos, que são obtidos nesses estabelecimentos”, apontou a DGAV, num esclarecimento publicado no seu ‘site’.
Citando documentos da Comissão Europeia, esta direção-geral lembrou que, até à data, não há qualquer registo de transmissão do vírus através do consumo de alimentos, sublinhando que a transmissão da doença ocorre “sobretudo de pessoa para pessoa, através de gotículas respiratórias”.
A produção de alimentos na União Europeia “segue regras rigorosas de higiene”, em particular, nos matadouros e nas indústrias agroalimentares “são adotadas, desde sempre, medidas de higiene rigorosas para evitar que os alimentos produzidos e distribuídos possam estar contaminados com qualquer micro-organismo perigoso”.
O alerta de que a ingestão de alimentos cozinhados ou crus, como vegetais, não constitui um risco de contaminação pela pandemia de covid-19 já tinha sido dado, pelo menos, desde março, por entidades como a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), bem como pelo Governo, nomeadamente, pelos ministérios da Agricultura e da Economia.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
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