Os números do Ministério da Saúde espanhol revelam ainda um aumento de 7.871 no número de infetados.

Desde o início da pandemia, o país teve um total de 64.059 casos de covid-19, dos quais 4.858 morreram e 9.357 tiveram alta e são considerados como curados.

Na totalidade do país há 4.165 pessoas em unidades de cuidados intensivos.

O aumento de novos casos, segundo Fernando Simón, diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências de Saúde, é o menor dos últimos 15 dias, um dado positivo que "dá uma certa esperança", mas que deve ser olhado com prudência devido a possíveis oscilações nas notificações.

Quanto ao número de mortos, o responsável apontou "uma clara estabilização", apesar de nas últimas 24 horas terem morrido mais pessoas (769) que nas 24 horas anteriores (655).

Fernando Simón apontou ainda uma tendência de estabilização no número de hospitalizações (mais 14%) e no número de doentes internados em cuidados intensivos (mais 13,2%).

O pico do número de hospitalizações é esperado na próxima semana, adiantou.

O responsável do Ministério da Saúde admitiu que sejam tomadas novas medidas de combate à pandemia, sublinhando embora que não lhe cabe qualquer decisão nessa matéria.

"Está a ser avaliado e está sobre a mesa a possibilidade de fazer algumas alterações nas recomendações ou nas medidas atuais", disse.

A região mais atingida pela covid-19 continua a ser a de Madrid, com 19.243 infetados e 2.412 mortos, seguida pela da Catalunha (12.940 e 880) e a do País Basco (4.601 e 207).

O número de profissionais de saúde em Espanha infetados pelo novo coronavírus aumentou 75% desde terça-feira e eleva-se hoje a 9.444 pessoas, representando 14,7% do total de infeções no país, informou ainda o Ministério da Saúde espanhol.

O número "é alto" quando comparado comparado com outros países, admitiu o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências de Saúde, Fernando Simón, na conferência de imprensa diária.

O responsável considerou no entanto que a proporção de médicos, paramédicos, enfermeiros e auxiliares infetados em relação ao total dos casos pode ser inferior, uma vez que, entre a população em geral, só são notificados os casos "basicamente" graves.

"Não é claro o número de casos na população e este valor [14,7%] poderia baixar percentualmente em relação ao total", disse o epidemiologista, sublinhando que, ainda assim, a infeção de profissionais de saúde "é uma das preocupações" das autoridades.

(Notícia atualizada às 14:10)

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