Segundo essa autarquia do distrito de Aveiro, o serviço alimentar em causa vinha apoiando uma média de 40 famílias, mas essa comunidade cresceu, entretanto, para um total de 85 agregados com perda de rendimentos familiares.

Atualmente, esses cidadãos também beneficiam de almoços e jantares aos domingos, o que até ao surto epidemiológico de SARS-CoV-2 não acontecia, e recebem ainda outros bens para o pequeno-almoço.

O subsídio excecional à paróquia visa, por isso, garantir a continuidade do serviço que, embora funcionando graças ao contributo técnico e logístico de voluntários e aos donativos financeiros e em géneros de privados e empresas, se processa agora em regime de ‘take-away’ por uma questão de segurança sanitária, o que implicou "um significativo acréscimo" dos custos de transporte e de embalagem.

"A paróquia de Espinho reforçou, desde o primeiro momento da pandemia, o apoio que já prestava à comunidade, nomeadamente aos sem-abrigo. Redobrou e uniu esforços internos e externos, integrando no seu trabalho elementos que fazem parte dos grupos de jovens das paróquias de Anta e Silvalde", disse fonte da autarquia.

A Câmara diz que, em articulação com a rede social do município, essa equipa vem prestando "um relevante serviço humanitário e social à população mais vulnerável e carenciada do concelho", e quer assim assegurar-lhe condições para manter o que considera "uma missão de solidariedade inestimável".

O novo coronavírus responsável pela presente pandemia de covid-19 foi detetado na China em dezembro de 2019 e já infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 316.000 morreram. Ainda nesse universo de doentes, mais de 1,7 milhões foram já dados como recuperados.

Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados se registaram a 02 de março, o último balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicava 1.231 óbitos entre 29.209 infeções confirmadas. Desses doentes, 628 estão internados em hospitais, 6.430 já recuperaram e os restantes convalescem em casa ou noutras instituições.