“Iremos debater a proposta na reunião do Conselho Europeu de 19 de junho” disse Michel, em comunicado, salientando esperar que os líderes da UE cheguem a um acordo sobre o plano hoje avançado pela Comissão Europeia “antes das férias de verão”.

 “Este é um passo importante no processo de tomada de decisão. Irá ajudar a direcionar as ajudas para os setores e as regiões mais afetados pela pandemia da covid-19”, salientou.

O presidente do Conselho Europeu salientou que a análise sobre o fundo e do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 irá começar a ser feita imediatamente pelos serviços da instituição, paralelamente às consultas que manterá com os Estados-membros, de modo a que a proposta seja debatida na próxima cimeira.

“Os nossos cidadãos e negócios sofreram um forte abalo com esta pandemia. Precisam de apoios específicos sem demora”, afirmou.

O Fundo de Recuperação da União Europeia para responder à crise causada pela covid-19 prevê a distribuição de 750 mil milhões de euros por "três pilares", incluindo reformas, investimento privado e saúde, segundo a proposta hoje divulgada.

Do total do fundo proposto pela Comissão Europeia 500 mil milhões de euros serão canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos.

Portugal poderá arrecadar 26,3 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos no âmbito do Fundo de Recuperação da União Europeia (UE), após a crise da covid-19,

O Fundo de Recuperação hoje proposto pela Comissão Europeia aumentará o "poder de fogo" da União Europeia contra a crise da covid-19 para os 2,4 biliões de euros, disse hoje a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

As propostas de hoje "juntam-se às três 'redes de segurança' de 540 mil milhões de euros já acordadas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho", apontou.

A presidente do executivo comunitário referia-se às linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade (até 240 mil milhões de euros), ao programa 'Sure' para combater o desemprego (instrumento cujo valor pode ser até 100 mil milhões), e o fundo de garantia pan-europeu do Banco Europeu de Investimento (BEI) até 200 mil milhões de euros para empresas em dificuldades, em particular Pequenas e Médias Empresas.