De acordo com o comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR, João Lourenço, os militares da GNR tomaram conhecimento da situação “através de várias denuncias” que relatavam que se ouvia “algum ruído” num bairro daquela vila alentejana.
“A patrulha, ao deslocar-se ao local, verificou que havia um grande aglomerado de pessoas, movimento na via pública. Tratava-se de uma festa, um evento não autorizado e que os participantes não respeitavam o dever de recolhimento domiciliário”, disse.
Segundo o capitão da GNR, foram de imediato solicitados reforços a outros postos daquela zona e “uma hora depois” a situação estava resolvida.
“Houve algumas pessoas identificadas, que são conhecidas e que foi possível identificar. Nesta nossa ação o intuito, considerando que era um elevado número de pessoas, foi dispersar e encaminhar todas as pessoas para os seus domicílios, mas naturalmente foram identificadas algumas das pessoas”, explicou.
O comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR, que não avançou dados em relação ao número de pessoas identificadas, apenas acrescentou que está a ser nesta altura “elaborado expediente relativamente às contraordenações” a aplicar.
O capitão da GNR acrescentou ainda que esta ação numa fase inicial contou com “alguma resistência” por parte dos participantes na festa, mas depois “foram acatadas as indicações” dos militares da Guarda.
Portugal registou hoje 63 mortes relacionadas com a covid-19 e 1.032 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da DGS revela também que estão internados 3.012 doentes (menos 310 do que na segunda-feira), dos quais 597 em cuidados intensivos, menos 30.
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